O grande dia!!

Chegámos ao dia final, ao dia pelo qual trabalhámos o semestre inteiro, ao dia mais esperado, depois de tantos preparativos para que tudo corresse pelo melhor.

No que diz respeito a actividade, inicialmente foi um pouco difícil de a conseguirmos realizar, pois era uma actividade que exigia Internet o que nem sempre foi fácil conseguir, uma actividade que necessitava de abrir os QrCodes, o que não foi possível fazer com todos, ainda que não tenhamos percebido o porquê uma vez que foi tudo testado anteriormente e por isso gerou um pouco de confusão com o primeiro grupo. No entanto, apesar de todos estes contratempos, conseguimos realizar a actividade, ainda que com outra dinâmica mas foi possível.

Gostei bastante desta experiência, acho que seria pertinente serem atividades que fossem realizadas mais vezes ao longo do ano.

 

                                         

 

 

O fim dos preparativos

 

Finalmente conseguimos organizar tudo para que a actividade corresse da melhor maneira. Conseguimos arranjar um globo com os diferentes continentes representados, conseguimos criar os vídeos, ainda que com alguns problemas técnicos e por fim, ainda criámos os QrCodes para cada um dos vídeos.

Foi uma atividade que gostei bastante de elaborar, pois tenho bastante interesse por trabalhos manuais e principalmente por atividades que envolvam crianças, pois é uma área, que a mim me chama bastante a atenção e principalmente por, na minha opinião, as crianças serem fundamentais, também, para o nosso desenvolvimento enquanto pessoas.

 

        

A sala desconhecida

 

 

Hoje foi a primeira aula que tive na sala do futuro e foi uma experiência bastante interessante, pois era um espaço que não conhecia mas, cujo o qual gostei bastante, pela sua diferença em relação às outras salas.

É um espaço que se encontra dividido em diversas áreas sendo que permite que decorram diversas actividades distintas ao mesmo tempo. É uma sala móvel, ou seja todas as cadeiras, e este foi um pormenor que achei bastante interessante, têm rodas, para que a deslocação pelas diversas áreas da sala sejam mais fáceis. Em suma é uma sala funcional que facilita bastante quem a frequenta.

É uma sala ampla, sendo que quem entra consegue observar tudo que acontece em cada uma das áreas, o que na minha perspectiva é um ponto positivo no sentido em que, torna-se mais fácil perceber o que é suposto acontecer em cada área e aprender um pouco do que acontece em cada uma delas, de uma forma geral.

Outro ponto que verifiquei, é que não existe luz natural na sala, ou seja, não há janelas, e achei de facto um ponto bastaste relevante, talvez por não estar habituada a ver uma sala sem janelas.

Gostei bastante da experiência, e fico com bastante pena de não ter tido a oportunidade de explorar um pouco mais a sala ao longo deste três anos de licenciatura.

 

Finalmente a prática!

Após a recolha da informação foi possível começarmos a pôr em prática o que foi planeado anteriormente.

Inicialmente começámos a elaborar os vídeos com a informação que foi recolhida, em seguida os QrCodes e por fim a parte essencial desta atividade, o globo, para que fosse possivel que as crianças, antes da atividade começar, conseguissem identificar onde se situa cada continente.

A parte mais complicada de executar foi sem dúvida o globo, pois não sabíamos bem se iria resultar se não e se o conseguiríamos terminar, no entanto foi uma experiencia bastante divertida.

 

Um longo (e divertido) semestre..

Finda agora um longo e divertido semestre na Unidade Curricular “Aprendizagem com tecnologias móveis”! – Quem diria que eu estaria a dizer isto! Quem me conhece sabe o quão irónico! Passo a explicar.. Nunca fui muito dada às tecnologias, e quando vi as opções disponíveis para o terceiro ano, pensei “É desta! É neste último ano da licenciatura que me vou conseguir livrar das tecnologias!”. Mas, sorte dos azares, não tive outra opção senão inscrever-me nesta cadeira somente pela razão de conseguir completar todos os créditos necessários. “Afinal não foi desta…” – pensei eu, desmotivada.

Na primeira aula fui com uma postura de quem estava contrariada por estar ali, mas, como em tudo na vida, para as coisas boas acontecerem basta dar uma oportunidade. O professor começou mesmo por ai, por perguntar quem tinha escolhido esta opção de livre e espontânea vontade. As respostas não foram muitas, mas mesmo assim ele não desmotivou; antes pelo contrário, acho que foi uma espécie de desafio! Disse-nos que, exageradamente pensei eu, “não sabia nada daquilo” (e talvez por essa frase tenha ficado célebre). Iríamos construir a unidade curricular juntos, consoante os nossos interesses e as coisas giras que quiséssemos explorar. Não é a primeira vez que alunos ouvem coisas assim e depois na prática nunca nada é realizado.

Eis a minha surpresa quando, no decorrer das aulas, foi exatamente assim! Fizemos algumas leituras que nos deram a conhecer atividades a realizar com o uso tecnologias móveis na educação – onde aprofundei o meu conhecimento sobre os podcasts por exemplo; mas até essas leituras tinham como objetivo explorar e partilhar em grande grupo o que tínhamos encontrado. Aprender autonomamente e com o outros – parece uma ideia contraditória mas foi o que aconteceu. Fomos explorando vários conceitos e aplicações que iam surgindo (como a realidade aumentada, QR Code, Aurasma,…) por nós mesmos, cada um no seu dispositivo móvel e depois íamos mostrando aos colegas e professor aquilo que tínhamos conseguido fazer, e eles diziam aquilo que tinham conseguido, e procurávamos juntar essas ideias – e assim nos tornámos verdadeiros peritos nas aplicações que fomos conhecendo! Esta partilha ficava reforçada pela criação de um site – este mesmo onde escrevo – onde todos dávamos a conhecer o que íamos fazendo e pensando.

A base era a prática, um conceito adormecido em tantas outras unidades curriculares. E foi esta base que permitiu desenvolver a quantidade de aprendizagens e competências que desenvolvemos. Uma base que o professor foi construindo enquanto orientador do seu grupo de alunas que se assumiam como principais sujeitos do seu próprio processo de construção do conhecimento! Foi uma boa experiência com um professor que raramente está sentado na sua secretária em frente das nossas, mas sim em constante circulação; um professor que assume que temos tanto a aprender com ele, como ele connosco!

O culminar de toda esta componente prática a que sempre fomos estimuladas na unidade curricular foram os nossos projetos finais a apresentar no dia 1 de Junho num contexto real com crianças e pessoas! Tivemos efetivamente um produto, reflexo do nosso trabalho e aprendizagens, a ser dinamizado mais do que simplesmente apresentado! Considero que este tenha sido uma grande motivação.

Aprendemos os diversos usos que as tecnologias móveis podem ter, as inúmeras atividades que se podem criar, com variados conteúdos, contextos e públicos. Aprendemos que há sempre uma ideia nova a ser explorada. Experimentámos diferentes espaços, diferentes aplicações, diferentes conceitos – aceitámos diferentes desafios.  Um “aprender fazendo” sempre seguido muito à risca.

O professor avisou-nos que nos íamos divertir e revolucionou as minhas expetativas! Hoje digo “ainda bem que não foi desta!”

A prova dos 9.. finalmente exposto!

Dia 1 de Junho, o tão esperado dia!

O dia 1 de Junho foi marcado por um conjunto de atividades no Instituto de Educação: a Feira Educativa no âmbito do dia da criança (da parte da manhã) e vários workshops, testemunhos, … destinados aos professores e especialmente aos alunos da Licenciatura em Educação e Formação (da parte da tarde). Era precisamente para os nossos colegas que se destinava o cubo, e portanto seria uma atividade a integrar-se à tarde. Por este motivo, e estando os três elementos ativamente envolvidos na organização da Feira Educativa da parte da manhã, o cubo foi pendurado à hora de almoço, para que ficasse apostos para o que se passaria da parte da tarde.

Era a prova dos 9.. Será que o cubo se iria “aguentar” em suspensão?? Ainda por cima no centro do átrio principal da instituição.. Não poderíamos ficar mal!!

Eis o nosso descanso e orgulho quando o cubo fica maravilhosamente em suspensão no ar!!!! Nesse momento soube que todo o percurso, todas as dificuldades em consagrar esta ideia, todo o trabalho que foi investido.. Valeu a pena!

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Cortes e colagens.. Temos cubo!

Chegaram os materiais! E com eles chegava a hora de montarmos finalmente o nosso cubo! Depois de todo o processo sobre as suas faces, agora iríamos literalmente debruçar-nos sobre elas.

O material que o grupo escolheu para dar forma ao cubo foi o K-line. O k-line é ideal para maquetes e trabalhos manuais pois é um pouco mais duro do que o cartão, ainda que frágil. Primeiramente era preciso cortá-lo com as medidas certas, visto que este vinha em retângulos. Este processo não foi fácil porque é preciso ter cuidado com o x-ato, bem como com a força que se faz, e tentar deixar tudo direitinho, pelo que contámos com a ajuda do professor. Com as fases cortadas, restou colar as impressões com cola spray, que era a mais indicada.

 

Agora, com tudo preparado, vinha a parte mais difícil: montar o cubo! Primeiramente planificamos o cubo em cima da mesa de forma a percebermos onde queríamos que ficasse cada face (decidimos colocar as do Mestrado seguidas, e fizemos igual para os Testemunhos). Depois, o que iria unir as faces seria fita-cola, que parecia resultar bem, nem que fosse preciso reforçar muitas vezes. No entanto, tivemos um quebra-cabeças: como iremos colar a última face?? Decidimos avançar primeiro com as outras, e depois pensámos nessa. Fizemos um género de “fita-cola dupla” e colocámos nas arestas para que quando o cubo se fechasse, se conseguisse manter assim através de um pouco de pressão.

Entre “cola e descola”, “dá-me um jeitinho aqui”, “não estou a conseguir” e “já me doem os joelhos de estar em cima da mesa” , CONSEGUIMOS!

 

Depois de montado, o cubo ficaria suspenso por fio de pesca no átrio principal. Tendo em conta esse elemento “suspensão” começámos a ponderar que talvez optar pelo Aurasma não era a melhor opção, visto que para que este funcione corretamente, a fotografia tem de ser captada exatamente com o mesmo ângulo e foco. Como o tempo estava a passar demasiado depressa, optámos pela solução mais fácil e prática: QR Code, uma das aplicações também faladas e exploradas nas aulas. O QR Code é um código que dá acesso ao link que quisermos, portanto a nossa ideia não ficava perdida. Para além disso, é muito usado hoje em dia em vários contextos, pelo que facilmente qualquer pessoa tem a aplicação num dispositivo móvel – o que também poderia facilitar em relação ao Aurasma.

Fomos rapidamente fazê-los e imprimi-los para colar no canto de cada face do cubo. Utilizamos o QR Code Monkey  porque para além de ser muito fácil, permite-nos colocar uma imagem no QR Code – optámos pelo símbolo do IE.

Sala do Futuro (FtE Lab)

Na aula de dia 16 de Maio, finalmente marquei presença numa das salas mais faladas do Instituto de Educação – a Sala do Futuro!

E mal entrei percebi que a sala fazia justiça ao seu nome! Ora vejamos: mesas com rodinhas e tomadas para que nunca falte a bateria em qualquer dispositivo tecnológico, cadeiras com rodinhas e com um suporte em baixo para colocar a mala (super útil para os estudantes); vários ecrãs/plasmas, quadros e computadores; sofás confortáveis; um armário com tablet’s; paredes decoradas com frases que fogem ao branco tradicional; uma impressora 3D (super fascinante!), …

Mas o mais fascinante é a mobilidade e flexibilidade que esta sala é capaz de criar! E quando me refiro a estas características não o menciono apenas em termos físicos. Passo a explicar: o facto de as mesas, cadeiras, sofás e materiais afins se reajustarem, oferecem a possibilidade de criar vários espaços dentro de uma só sala de aula. Estes espaços, por sua vez, permitem a organização de uma aula totalmente diferente da dita “tradicional”, na medida em que irá permitir criar vários grupos de trabalho consoante interesses e necessidades diferentes.

Esta organização diferente da sala, permite também uma organização diferente de papéis. Como conseguimos rapidamente constatar, esta sala não tem um local onde possamos dizer “ali sentam-se os alunos e ali fica o professor”, pelo simples motivo de não existir uma secretária que fique de frente para outras tantas, ou nenhum lugar mais “isolado” que nos possa dar a entender isso. Por este motivo, o professor deve assumir um papel de orientador, que circula entre os vários espaços criados, ajudando nas várias tarefas que ai se desenvolvem. O principal objetivo é que cada aluno, seja individualmente ou em cooperação com os restantes, consiga desempenhar um papel ativo na construção de conhecimento e possa tirar proveito das inúmeras tecnologias e espaços que esta sala oferece para o fazer!

Após todos estes pontos positivos, juntamente com uma rampa para acessibilidade móvel reduzida, aponto apenas um pequeno defeito: a sala não tem janelas, pelo que se pode tornar um pouco “sufocante”.

Adorei a experiência na sala do futuro!

O Fim desta etapa – Reflexão Final

Vou ser bastante sincera nesta reflexão, porque acho que é o que se pretende neste género de trabalhos finais. Pois para além de servir para nós refletirmos acerca do nosso percurso em determinada unidade curricular. Também dá algumas noções ao professor sobre o que precisa de ser melhorado. É essencialmente uma “avaliação” a unidade curricular. Posto isto, inicialmente não escolhi esta unidade curricular por gosto ou por curiosidade, mas sim porque nos serviços académicos não tinham mais vagas para mim nas cadeiras que eu queria. Fui praticamente “obrigada” a inscrever-me nesta unidade curricular, contudo, considero que foi umas das unidades curriculares que mais me surpreendeu e deu gosto a fazer.

Devido, ao facto de não saber o eu esperar desta Unidade Curricular assustei-me quando o professor disse que “não sabia nada do que íamos falar” e por isso iríamos todos construir o nosso conhecimento em conjunto. O que é certo é que foi isso mesmo que aconteceu. O professor levava algumas ideias e desafios para as aulas, aos quais nós tínhamos de refletir sobre isso e ir explorando. Não nos ficámos apenas pela teoria, muito pelo contrário todas as tarefas propostas eram sempre bastante práticas e obrigava-nos a meter “as mãos na massa”. Outro aspeto que gostei nesta unidade curricular foi o facto de o professor nos dar muito mais liberdade para desenvolvermos o nosso trabalho da maneira como nos achássemos mais pertinente. Dava apenas algumas sugestões, mas sempre com o intuito de melhorar o que nós já tínhamos, invés de dizer que estava “tudo mal”. Quanto ao conteúdo que aprendi, tenho a dizer que conheci e aprofundei conhecimento em relação a algumas aplicações que foram apresentadas e utilizadas durante a aula, nomeadamente, o aurasma e o QRcode. Quase a concluir, queira ainda destacar uso do WordPress ao longo do semestre como “diário” da cadeira e da turma, foi uma ferramenta fundamental para o acompanhamento do nosso processo de aprendizagem, mas também dos outros.

Em modo de conclusão, a unidade curricular de Aprendizagem com tecnologias móveis proporcionou momentos de grandes experiências no que toca ao aprofundamento dos conhecimentos a nível da utilização dos dispositivos moveis e as inúmeras apps que existem neste campo. Pode ter sido uma “obrigação” ao inicio mas acabo esta Unidade curricular de coração cheio e com a certeza que futuramente as aprendizagens desenvolvidas nesta unidade curricular irão ser valiosas na minha prática profissional.

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